"O modelo que estava na EP foi desenhado com cobertura legal, de textos legais do Parlamento e do Governo, assinados pelos ministros da Finanças e das Obras Públicas e pelo primeiro-ministro. Portanto, aquilo tinha um fundamento legal", afirmou Almerindo Marques aos jornalistas, à margem do encontro de bancos centrais de países de língua portuguesa, que decorreu hoje em Lisboa..O ex-presidente da EP reagia assim ao relatório da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) que afirma que a empresa deverá enfrentar "sérias dificuldades" em financiar-se em 2013, correndo o risco de insustentabilidade financeira a partir de 2014. ."É preciso ver que o que se fez nas Estradas não foi um monstro de ilegalidade, foi tudo quanto estava previsto em lei portuguesa, assinada apelo parlamento e pelos ministérios respectivos", sublinhou Almerindo Marques.."Não percebo como é que as mesmas pessoas hoje dizem que a solução era errada. Então porque aprovaram a legislação?", questionou.